Este é o período mais longo nos registros de monitoramento.
Foto: Bruna Roveri
Com o monitoramento de longa duração, dados ganham mais consistência e podemos acompanhar mais histórias de crescimento como esta, de uma tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) que foi recapturada na Praia do Boldró, em Fernando de Noronha. Os pesquisadores do Centro Tamar – ICMBio, Dênis Sana (bolsista GEFMar-Funbio) e Arthur Thomazi (voluntário NGI Noronha e C. Tamar), reencontraram a mesma tartaruga, que já havia sido identificada em julho de 2008*.
Quando foi capturada pela primeira vez, seu casco media 31 cm de comprimento e 27 cm de largura. Agora, em sua última captura, seu casco foi medido em 74 cm de comprimento e 64 cm de largura, o que sinaliza a transição para a fase adulta.
As capturas realizadas pelos pesquisadores têm como objetivo marcar e medir as juvenis de tartaruga-de-pente, bem como da tartaruga-verde (Chelonia mydas), que encontram no arquipélago um refúgio seguro e uma rica área de alimentação. Essas ações são essenciais para rastrear o crescimento das tartarugas, monitorar seus deslocamentos e observar suas migrações quando atingem a idade adulta.
*Bellini et al. (2019) Distribution and growth rates of immature hawksbill turtles Eretmochelys imbricata in Fernando de Noronha, Brazil. Endang Species Res 40:41-52.
Foto e vídeo: rodolfonoronha1@
Por Mariana Macedo Botão - voluntária comunicação ICMBio Noronha
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