A partida da regata será no dia 28 de setembro, do Marco Zero do Recife
Foto: Bruna Roveri
Os representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de Fernando de Noronha e membros da organização da 35ª Regata Internacional Recife-Noronha (Refeno) se reuniram, no dia 24 de abril, para discutir detalhes sobre a maior competição de travessia à vela da América Latina.
O encontro contou com a presença da chefia do Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio de Fernando de Noronha, Lilian Hangae, e do Coordenador da Área Temática de Proteção, Mário Douglas. Além do comodoro, Altair Júnior, diretores do Cabanga - Iate Club de Pernambuco e a Bióloga da Gestão de Meio Ambiente da Administração Distrital de Fernando de Noronha, Sandra Cadengue.
Foto: Giselle Vasconcelos
A Refeno, que acontece desde 1986, é considerada a maior regata oceânica da América Latina, e este ano não será diferente. Com a participação prevista de mais de 85 embarcações de 13 estados brasileiros, a competição promete agitar as águas do Atlântico e movimentar a ilha.
O ponto de partida será o Marco Zero do Recife, marcado para o dia 28 de setembro. Os velejadores terão pela frente uma travessia de 300 milhas náuticas (aproximadamente 560 km) até o Mirante do Boldró, em Fernando de Noronha. A premiação será no dia 02 de outubro.
Para Lilian Hangae, chefe do ICMBio de Fernando de Noronha, a Refeno é um evento tradicional na ilha e deve ser realizado seguindo estritamente as normas de conservação ambiental. "É fundamental que todas as medidas de proteção e preservação sejam respeitadas durante o evento", ressaltou.
Na oportunidade, o Comodoro Altair Júnior garantiu que todas as embarcações serão submetidas às vistorias da Marinha do Brasil e os tripulantes serão devidamente orientados quanto às regras das Unidades de Conservação de Fernando de Noronha. "A segurança e a preservação do meio ambiente são prioridades para nós", afirmou Altair.
Com a parceria entre o ICMBio e a organização da Refeno, a expectativa é de que a 35ª edição da regata seja um sucesso não só esportivo, mas também ambiental, ressaltando a importância da conservação dos ecossistemas marinhos em todo o percurso da competição.
Foto: Giselle Vasconcelos
Por Giselle Vasconcelos - comunicação ICMBio Noronha